segunda-feira, 4 de novembro de 2013

O bom sofrimento

Boa noite amados irmãos a graça e a paz do Senhor Jesus sejam conosco.
Gostaria de começar esta mensagem perguntado quantos aqui gostam de sofrer?
Você gosta? Uhm? Fica assim, contando as horas, esperando o momento de sofrer?
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Uma pessoa em sã condição, não gosta de sofrer. Gostar de sofrer é um distúrbio, uma anomalia chamada masoquismo. E a pessoa que tem prazer no sofrimento dos outros padece de sadismo.
Precisamos lembrar que Deus nos criou perfeitos para vivermos num jardim perfeito. O ser-humano não foi projetado para o sofrimento, assim como um carro não é projetado para andar dentro do mar. Simples.
Porém, o pecado mudou essa história. A partir do momento que Adão pecou, o primeiro sangue foi derramado. O Senhor fez para eles roupas de pele (Gn 3.21). Ali morria o primeiro animal, dando sua vida para ‘cobrir’ o pecado. Simbolizando o sacrifício de Jesus. Afinal, o salário do pecado é a morte (Rm 6.23). Onde há pecado, alguém tem que morrer.
Mas como o sangue de um simples animal no jardim, pode cobrir a vergonha do Adão pecador? Na realidade, aquele sacrifício era apenas uma figura de um fato já estabelecido antes da criação do mundo. Antes de criar os seres humanos, Jesus, sabendo que cairíamos se apresentou ao Pai como a solução “mas pelo precioso sangue de Cristo, como de um cordeiro sem mancha e sem defeito, conhecido antes da criação do mundo, revelado nestes últimos tempos em favor de vocês”. 1 Pedro 1:19-20.
Enquanto Jesus não manifestou seu sacrifício, animais eram mortos como uma figura do que ocorreria. Mas graças a Deus, no tempo apropriado, Jesus cumpriu se plano, pagando o preço de nosso resgate.
Como o salário do pecado é a morte, no sentido de um desligamento de Deus, os pecados da humanidade liberaram uma sequência degenerativa de sofrimento.
É certo que todos vamos sofrer! Ou a dor da doença ou a dor do crescimento. E a dor do crescimento passa por um caminho de Cruz.
Talvez algum corajoso aqui diga, ‘eu parei de sofrer’. Quando você para de sofrer, alguma coisa está errada! Não está mais chorando pelo perdidos? Não está mais entrando em crise por defeitos de caráter? Ou está com lepra na alma e perdeu sua sensibilidade?
Mateus 16:21-28.
v. 21. Necessário, sofresse, nas mãos, morto. Pelos religiosos!
v. 22. Repreendido por um dos 3 principais discípulos. Todo o projeto de evangelização mundial estava em risco.
v. 23. O Simão que Jesus chamará de Pedro, age novamente conforme sua velha natureza de vara verde.
‘Não pensa nas coisas de Deus, mas na dos homens’. Os homens pensam em ir pelo caminho mais fácil, pelo caminho sem sofrimento. Em andar pelos caminhos das suas próprias vontades, do hedonismo, aquilo que lhes pode dar prazer e evitar qualquer tipo de incomodo ou simples desconforto. Pedro queria sentar no seu sofá e assistir o culto pela televisão. Comer pães e peixes multiplicados e cortar orelhas de opositores. Ele cogitava em coisas de homens.
v. 24. “Se alguém quer ser meu seguidor, esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto para morrer como eu vou morrer e me acompanheNTLH. “Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz e siga-me” RC. Você precisa querer! ‘Negue a si mesmo’, ‘esqueça seus próprios interesses’, renuncie a si mesmo. Ser abnegado é uma tarefa muito difícil. Negar a si mesmo é um desafio gigantesco. Porém Jesus deixou bem claro que se alguém quer segui-lo precisa negar a si mesmo. Seguir Jesus é uma escolha, mas a abnegação é um critério obrigatório para ser um verdadeiro seguidor.
Renunciar a si mesmo como diz a RC é abrir mão de sua próprio identidade por uma identidade coletiva como fala Fp 2.2tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude”. Como disse Jesus e Jo 17.21;23.: “Para que todos sejam um, Pai, como tu estás em mim e eu em ti.../... Que eles sejam levados a plena unidade”. A cruz é o lugar onde o eu morre e o nós ressuscita!
Esquecer seus próprios interesses como diz a NTLH é pensar no bem coletivo antes do bem individual. É servir não onde gosta mais, mas onde é mais necessário para o Reino. É matar suas vontades, é servir sem esperar aplausos e recompensas. É um amor Ágape, altruísta.
Ser Igreja não é fazer parte de um grupo onde todos os seus sonhos e desejos serão realizados. É ser parte de um corpo onde você trabalha exaustivamente para que os sonhos de Deus sejam realizados. E pode ter certeza, não há nada melhor que isso. E sabe do que mais, quando os sonhos de Deus se realizam, nossos planos, projetos e sonhos mais nobres, também são concretizados!
Tome a sua cruz. Muitas vezes encaramos o tomar a cruz como algo um tanto espírita. Como um carma, uma sina que precisamos carregar. Porém o tomar a cruz é diferente disso. Tomar a cruz é voluntariamente decidir crucificar suas vontades próprias, seus sonhos e interesses individuais e voluntariamente dar a própria vida em favor do Corpo de Cristo.
v. 25 Interessante que logo após de falar sobre negar-se, fala que quem quiser salvar a sua vida a perderá. A palavra vida ali também pode ser entendida como alma. A alma é a sede de nossos sentimentos, emoções e quereres. Para salvar a alma precisamos matá-la primeiro. Quem não ‘perder’ a vida no sentido de abrir mão vai perde-la por toda a eternidade!
v. 26. Que adianta realizarmos todos nossos sonhos, projetos, conquistarmos muitas coisas e depois passarmos a eternidade no inferno? Qual destas coisas pode ser trocada pela alma perdida?
v. 27. Nossa verdadeira recompensa é aquela que receberemos do Senhor. Existem dois tronos de julgamento. Um é o julgamento onde aqueles que creem em Jesus passaram direto e os que não creem serão julgados e condenados ao inferno por suas obras. O outro, é o julgamento das obras, onde os condenados receberão a sentença da sua condenação no inferno, onde o verme não morre, a ranger de dentes e o fogo não se apaga e lá serão castigados. E os justos serão julgados pelas suas obras para ver o tamanho de seu galardão no céu.
É certo que você irá sofrer. Mas é chegada a hora de decidir que tipo de sofrimento você quer. Sofrer e lutar por suas próprias causas egoístas e junto com elas queimar no inferno ou sofrer e lutar como corpo de Cristo pelas coisas do Reino dos Céus e nele desfrutar uma eternidade de gozo.




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